Sexta-feira continua sendo o meu dia preferido, especialmente à noite, seja férias ou não! Nessa sexta (25 de janeiro) estava eu em casa quando em um daqueles momentos de diarréia mental (sim, só pode ter sido isso, ou desespero de fim de férias...), resolvi ir junto com o meu pai, dar uma “caminhadinha”, só para exercitar um pouco o meu corpinho, já todo tomado pelas teias de aranha das férias (hohoho, ok, ok, nem todo)!
O primeiro desafio foi abrir o meu querido guarda-roupas – sinceramente parece que passou um tornado e deu uma “mexidinha” lá dentro – e encontrar a roupa de ginástica que eu queria. Aliás, o guarda-roupas do Batman não teria tantas roupas pretas e a de ginástica era basicamente preta também, sacaram o drama? Meu pai esperando e eu fazendo o que sempre faço quando quero achar algo no armário... Jogando tudo pro alto e pro chão (e gritando, porque uma mulher no alto de sua histeria, jamais faz algo em silêncio)!!!
Feito isso, vesti a dita roupa e calcei o meu único par de tênis, provavelmente trazido ao Brasil pelas caravelas e confeccionado por algum Australopithecus, no tempo do “Ari Pistola” (ou seja, é velho “pra caralho”), torcendo para que ele agüentasse o tranco e não soltasse a sola no durante o trajeto.
Caminhar com o meu pai faz muito deixou de ser uma atividade física simples, para virar uma peregrinação! Para quem acha que estou exagerando, meu pai caminha 14 Km, três vezes por semana, sendo que eu raramente me encorajo. Pois bem... a primeira parte do trajeto foi tranqüila. Da metade para a frente eu comecei a sentir o peso nas pernas e, logo em seguida, já pensava em chamar o guincho, porque só ele para me fazer continuar em pé! Mas, entrei no espírito da peregrinação e apelei para o meu "eu" interior que me desse forças, pedindo a Deus, aos anjos e minhas pernas, que aguentassem até em casa... juro, se eu parasse de andar não conseguiria mais sair do lugar!
Meu pai levou, comigo junto, meia hora a mais do que leva sozinho para terminar o trajeto (é, ele tem 57 anos, mas eu, em condicionamento físico, to com uns 94), mas chegamos! Eu me achei o máximo por chegar em casa, mas, como toda e qualquer idiota completa, esqueci de fazer um belo alongamento.
Meu primo veio me buscar, 4 horas depois que cheguei, para irmos a um baile de formatura (se eu soubesse não tinha ido caminhar). Coloquei o meu tradicional scarpin de salto estratosférico (quase na base da paulada, porque o pé tava só um pouco inchado, parecia que eu tinha elefantíase nele...), coloquei um vestido preto lindo (emprestado da minha querida amiga, Geisa), juntei os cacos (alguns, porque para dizer a verdade, eu tava só o pó) e fui!
Enquanto fiquei sentada, tudo maravilhoso. Decoração linda, gente linda, sorrisos, acenos...Daí resolvi dar uma “dançadinha” (não, eu não comi cocô, só pensei que aguentaria!!!), dancei algumas músicas, quando "do nada" algo encolheu dentro da minha coxa direita, ali na região da virilha, perto do oásis. Encolheu, amassou, não sei dizer ao certo, só sei que a dor foi uma coisa realmente linda.
Disfarcei, sorrisinho amarelo, peguei a primeira cadeira e sentei. Sentei nada, desabei!!! Nisso chamei o meu primo e disse, com a classe de sempre: “primo, fudeu!”. Meu querido primo, sol da minha vida, aceitou me levar embora (era looooonge de casa, mas o que não se faz por uma prima perneta?). Saímos do baile, eu mancando e ele com cara de preocupado (ou com raiva, não sei). Lá fora, ele me abraçou e foi praticamente me carregando, eu ria e chorava ao mesmo tempo, do alto de minha angústia com aquela dor absurda, e as pessoas só olhando. Nessa altura, mantendo a “classe” de sempre, eu já estava era tocando o "foda-se" (que olhassem!!). Pelo menos saí do salão com um certo charme (de mula manca, mas charme).
Ele me deixou em casa e voltou ao baile. Foi lindo eu subindo as escadas parecendo um saci, saltitando, rindo e chorando - ainda bem que é só um lance de escadas!!! Tratei de tomar alguma coisa para a dor e passar uma pomadinha básica (daquelas para uso veterinário) tentando fazer aquilo diminuir para poder dormir. Hoje é domingo e eu ainda estou andando feito guri borrado (quem já viu uma criança cagada caminhando, sabe do que estou falando!), rindo muito da minha cara (como sempre) e só de raiva vou voltar para a academia, para perder esse condicionamento físico de 94 anos e voltar ao meu mesmo (que ainda não cheguei aos 30).
E depois dizem que atividade física faz bem para a saúde...
O primeiro desafio foi abrir o meu querido guarda-roupas – sinceramente parece que passou um tornado e deu uma “mexidinha” lá dentro – e encontrar a roupa de ginástica que eu queria. Aliás, o guarda-roupas do Batman não teria tantas roupas pretas e a de ginástica era basicamente preta também, sacaram o drama? Meu pai esperando e eu fazendo o que sempre faço quando quero achar algo no armário... Jogando tudo pro alto e pro chão (e gritando, porque uma mulher no alto de sua histeria, jamais faz algo em silêncio)!!!
Feito isso, vesti a dita roupa e calcei o meu único par de tênis, provavelmente trazido ao Brasil pelas caravelas e confeccionado por algum Australopithecus, no tempo do “Ari Pistola” (ou seja, é velho “pra caralho”), torcendo para que ele agüentasse o tranco e não soltasse a sola no durante o trajeto.
Caminhar com o meu pai faz muito deixou de ser uma atividade física simples, para virar uma peregrinação! Para quem acha que estou exagerando, meu pai caminha 14 Km, três vezes por semana, sendo que eu raramente me encorajo. Pois bem... a primeira parte do trajeto foi tranqüila. Da metade para a frente eu comecei a sentir o peso nas pernas e, logo em seguida, já pensava em chamar o guincho, porque só ele para me fazer continuar em pé! Mas, entrei no espírito da peregrinação e apelei para o meu "eu" interior que me desse forças, pedindo a Deus, aos anjos e minhas pernas, que aguentassem até em casa... juro, se eu parasse de andar não conseguiria mais sair do lugar!
Meu pai levou, comigo junto, meia hora a mais do que leva sozinho para terminar o trajeto (é, ele tem 57 anos, mas eu, em condicionamento físico, to com uns 94), mas chegamos! Eu me achei o máximo por chegar em casa, mas, como toda e qualquer idiota completa, esqueci de fazer um belo alongamento.
Meu primo veio me buscar, 4 horas depois que cheguei, para irmos a um baile de formatura (se eu soubesse não tinha ido caminhar). Coloquei o meu tradicional scarpin de salto estratosférico (quase na base da paulada, porque o pé tava só um pouco inchado, parecia que eu tinha elefantíase nele...), coloquei um vestido preto lindo (emprestado da minha querida amiga, Geisa), juntei os cacos (alguns, porque para dizer a verdade, eu tava só o pó) e fui!
Enquanto fiquei sentada, tudo maravilhoso. Decoração linda, gente linda, sorrisos, acenos...Daí resolvi dar uma “dançadinha” (não, eu não comi cocô, só pensei que aguentaria!!!), dancei algumas músicas, quando "do nada" algo encolheu dentro da minha coxa direita, ali na região da virilha, perto do oásis. Encolheu, amassou, não sei dizer ao certo, só sei que a dor foi uma coisa realmente linda.
Disfarcei, sorrisinho amarelo, peguei a primeira cadeira e sentei. Sentei nada, desabei!!! Nisso chamei o meu primo e disse, com a classe de sempre: “primo, fudeu!”. Meu querido primo, sol da minha vida, aceitou me levar embora (era looooonge de casa, mas o que não se faz por uma prima perneta?). Saímos do baile, eu mancando e ele com cara de preocupado (ou com raiva, não sei). Lá fora, ele me abraçou e foi praticamente me carregando, eu ria e chorava ao mesmo tempo, do alto de minha angústia com aquela dor absurda, e as pessoas só olhando. Nessa altura, mantendo a “classe” de sempre, eu já estava era tocando o "foda-se" (que olhassem!!). Pelo menos saí do salão com um certo charme (de mula manca, mas charme).
Ele me deixou em casa e voltou ao baile. Foi lindo eu subindo as escadas parecendo um saci, saltitando, rindo e chorando - ainda bem que é só um lance de escadas!!! Tratei de tomar alguma coisa para a dor e passar uma pomadinha básica (daquelas para uso veterinário) tentando fazer aquilo diminuir para poder dormir. Hoje é domingo e eu ainda estou andando feito guri borrado (quem já viu uma criança cagada caminhando, sabe do que estou falando!), rindo muito da minha cara (como sempre) e só de raiva vou voltar para a academia, para perder esse condicionamento físico de 94 anos e voltar ao meu mesmo (que ainda não cheguei aos 30).
E depois dizem que atividade física faz bem para a saúde...
- Anne -