É cada uma que a gente faz quando ainda não tem miolos... Eu tinha mais ou menos uns 16 anos e vento na cabeça (notem que lady!!! Não falei o que eu realmente pensei que tinha na cabeça, que é algo bem menos aceitável).
Foi em um barzinho que vi pela primeira vez o rapaz em questão, daquele tipo que é absolutamente impossível não notar. Lindo, alto, porte atlético, 23 anos e um sorriso maravilhoso. Só pra facilitar o desastre, ele era amigo do namorado da minha prima. Acontece que fazia pouco tempo que ele tinha terminado o namoro com uma dita cuja altamente conhecida na cidade. A fama dela não era nada boa!!! Eu particularmente, a via como uma maluca, psicopata, desgraçadamente perigosa e a mim mesma como um alvo fácil, do tipo leitãozinho gordo em exposição agropecuária.
Pois bem, a maluca culpava a mim (que entrei de gaiato no navio) pela separação deles. Detalhe é que ele era tenente do quartel e ela tinha fornecido o equipamento (se é que vocês me entendem) para praticamente todos os subordinados dele (cabos, soldados e se bobear até os faxineiros). Não sei nem como aquela “galhada” dele entrava na guarita!
Um belo dia eu estava com ele, minha prima e o namorado no apartamento onde eles moravam, quando a maluca bateu na porta (dando chilique já, bem ao modo meigo e sutil dela). Ele me levou para o quarto dele e trancou a porta, só para garantir que a malucona não entrasse e descesse a pancada em mim (confesso que essas horas eu já estava perdendo as pregas de medo). Aí ele lembrou que a varanda do apartamento dela (sim, a psicopata era vizinha dele) encostava com a deles e ela poderia pular para a varanda do quarto dele.
Nessa hora me faltou até sangue nas bochechas (do rosto), porque eu imaginei a bonitona (modo de dizer!) parada ali do outro lado do vidro me olhando com aquela cara de “vou comer o seu rim, sua vadia”! Pelamor, se não fosse alto acho que eu é quem tinha chegado na varanda antes dela, pulado e corrido mais que o Forest! Pensei até em fazer para-quedas com o lençol e avaliei que talvez alguns ossos quebrados fossem bem-vindos naquele momento... achei melhor não!
Resumo da situação... onde foi parar a Anne??? Sim, não me orgulho de dizer isso, mas fui parar embaixo da cama, porque era o único lugar onde a doida não ia me ver (dali da varanda, com cara de comer rim) e também porque não resisto a um clássico! Sinceramente, nessas horas a dignidade vai nem sei eu pra onde (pensei um lugar, mas não vou escrever – lady!!!) e a gente só pensa em salvar o couro (e os dentes)!
O pior foi que, do nada, senti um "corpo estranho" encostando ao meu lado. Imaginem só quem estava embaixo da cama também? O dito cujo, se cagando mais do que eu de medo da descompensada... Resultado, tive que esperar um tempão até a doida desistir, quando ela foi embora eu finalmente saí e fui pra casa. Como ela estava escondida esperando alguém sair (burra ela não era), acabou vendo que era eu quem estava com ele (até então ela só desconfiava). Depois disso ela passou a me seguir com um canivete na bolsa e eu tive que apelar para o meu pai. Minha vontade era chamar o "homem cueca"... 10 real mais o dinheiro do busão me parecia um preço justo a pagar pela minha pele, não dava mais para andar sozinha...
O rapaz pouco provido de coragem eu optei por não ver mais, achei melhor preservar a saúde... Sinceramente, acho que é desde essa época que eu tenho horror a homem cagão...
Foi em um barzinho que vi pela primeira vez o rapaz em questão, daquele tipo que é absolutamente impossível não notar. Lindo, alto, porte atlético, 23 anos e um sorriso maravilhoso. Só pra facilitar o desastre, ele era amigo do namorado da minha prima. Acontece que fazia pouco tempo que ele tinha terminado o namoro com uma dita cuja altamente conhecida na cidade. A fama dela não era nada boa!!! Eu particularmente, a via como uma maluca, psicopata, desgraçadamente perigosa e a mim mesma como um alvo fácil, do tipo leitãozinho gordo em exposição agropecuária.
Pois bem, a maluca culpava a mim (que entrei de gaiato no navio) pela separação deles. Detalhe é que ele era tenente do quartel e ela tinha fornecido o equipamento (se é que vocês me entendem) para praticamente todos os subordinados dele (cabos, soldados e se bobear até os faxineiros). Não sei nem como aquela “galhada” dele entrava na guarita!
Um belo dia eu estava com ele, minha prima e o namorado no apartamento onde eles moravam, quando a maluca bateu na porta (dando chilique já, bem ao modo meigo e sutil dela). Ele me levou para o quarto dele e trancou a porta, só para garantir que a malucona não entrasse e descesse a pancada em mim (confesso que essas horas eu já estava perdendo as pregas de medo). Aí ele lembrou que a varanda do apartamento dela (sim, a psicopata era vizinha dele) encostava com a deles e ela poderia pular para a varanda do quarto dele.
Nessa hora me faltou até sangue nas bochechas (do rosto), porque eu imaginei a bonitona (modo de dizer!) parada ali do outro lado do vidro me olhando com aquela cara de “vou comer o seu rim, sua vadia”! Pelamor, se não fosse alto acho que eu é quem tinha chegado na varanda antes dela, pulado e corrido mais que o Forest! Pensei até em fazer para-quedas com o lençol e avaliei que talvez alguns ossos quebrados fossem bem-vindos naquele momento... achei melhor não!
Resumo da situação... onde foi parar a Anne??? Sim, não me orgulho de dizer isso, mas fui parar embaixo da cama, porque era o único lugar onde a doida não ia me ver (dali da varanda, com cara de comer rim) e também porque não resisto a um clássico! Sinceramente, nessas horas a dignidade vai nem sei eu pra onde (pensei um lugar, mas não vou escrever – lady!!!) e a gente só pensa em salvar o couro (e os dentes)!
O pior foi que, do nada, senti um "corpo estranho" encostando ao meu lado. Imaginem só quem estava embaixo da cama também? O dito cujo, se cagando mais do que eu de medo da descompensada... Resultado, tive que esperar um tempão até a doida desistir, quando ela foi embora eu finalmente saí e fui pra casa. Como ela estava escondida esperando alguém sair (burra ela não era), acabou vendo que era eu quem estava com ele (até então ela só desconfiava). Depois disso ela passou a me seguir com um canivete na bolsa e eu tive que apelar para o meu pai. Minha vontade era chamar o "homem cueca"... 10 real mais o dinheiro do busão me parecia um preço justo a pagar pela minha pele, não dava mais para andar sozinha...
O rapaz pouco provido de coragem eu optei por não ver mais, achei melhor preservar a saúde... Sinceramente, acho que é desde essa época que eu tenho horror a homem cagão...
- Anne -
Ps.: Ainda bem que cama box não era o caso na época, senão eu tava f*****. A foto é para ilustrar a cara de quem foi "pego no pulo", em todo caso ando treinando a expressão do gatinho, para o caso de precisar salvar a minha vida novamente...
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