sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A INCRÍVEL HISTÓRIA DA MULHER DE AÇO

Ali estava eu, uma mocinha feliz e saltitante, na porta de uma agência bancária numa manhã desgraçadamente quente de segunda-feira (o feliz e saltitante se devia unicamente ao fato de ser o dia de receber o meu tão suado salariozinho). Agência bancária na primeira segunda-feira do mês é o inferno na Terra, mas não tive escapatória porque, só pra fazer jus à minha sina de protagonista de acontecimentos bizarros (e eu confesso que se pudesse começaria a recusar alguns scripts, mas o urubu que eventualmente caga na minha cabeça ainda não desistiu de me utilizar como “WC”), na sexta-feira o meu cartão tinha sido ENGOLIDO sem a menor cerimônia por um caixa eletrônico. Então, depois de passar o fim de semana na lisura total (praticamente no ponto de passar a sacolinha na porta da igreja), eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas eu estava ali na porta daquele banco (tão lotado de gente quanto o fróis do meu urubu particular vive lotado de caca, diga-se de passagem) tentando criar coragem pra entrar e receber o meu dinheirinho honestamente...

Como não tinha mesmo outra alternativa, entrei. Achei um cantinho pra me encostar e abri a bolsa. Saquei o molho de (infinitas) chaves, a porta-níquel abarrotada de (infinitas) moedas, isqueiro, espelhos, celular, calculadora e todas as coisinhas douradas e prateadas que pudessem me fazer ficar retida pelo detector de metais da porta giratória, pus tudo na gavetinha e... PIIIIIIIIIII!!! Aff... será que havia esquecido de tirar alguma coisa??? Lá volto eu com cara de tacho pro purgatório... Mas o pior, o pior MESMO, ainda estava por vir.

- Tire todos os objetos de metal, senhora.

- Já tirei, moço.

- Celular, isqueiro, moedas... (putz, tenho cara de quem nunca passou por uma porta giratória ou de quem ignora que a função do detector de metais seja detectar METAIS???)

- Tirei TUDO, moço. Tá vendo ali a gavetinha? Tá tudo lá.

- Tirou o celular? Moedas?

- Moço (respirando fundo, contando até dez, entoando um mantra em pensamento e tentando me convencer de que o segurança tinha Alzheimer, única justificativa para repetir aquela pergunta em MENOS DE 30 SEGUNDOS), se quiser pode olhar na minha bolsa. Mas apressa aí o negócio porque eu realmente preciso entrar.

- Tem certeza de que não tem mais nada? – e tive de ser guerreira pra segurar a vontade de dizer “ok, você me pegou, na verdade tenho tara por portas giratórias e só vim aqui porque estava muito a fim de matar um dia de trabalho pra ouvir o barulhinho do detector de metais”... pra não falar besteira e piorar o que eu achava (até aquele momento) “impiorável”, abri a bolsa, tirei o que mais havia nela (carimbo, clipes, fivelas de cabelo, lixa de unha, CDs, canetas... só deixei o absorvente porque aí já seria demais), olhei pro Alzheimer e disse: TENHO.

- Positivo (só se fosse pra ele, pra mim estava tudo muito negativo!!). Então a senhora pendure a bolsa aqui nessa maçaneta e pode passar pela porta, e assim que tiver passado pode retirá-la.

Se era assim... dos males o menor, pelo menos eu poderia entrar e dar um basta na minha penúria. Pendurei a bolsa na tal maçaneta e... PIIIIIIIIII!!! Fiquei retida no detector de metais!!! Enquanto todo mundo me olhava com aquela cara de “what the poha is that” (olha aí a Anne fazendo escola!!) eu tentava descobrir que diabos havia no meu corpo que não passava na maldita porta. Platina? Não. Aparelho dentário com poderes titânicos? Não. Marcapasso? Não. Nanochips? Não. Lata d’água na cabeça? Não. Um filho do Wolverine? Não. Uma bunda de aço? Quem dera!! Uma pinça esquecida durante a cesárea? E quem disse que eu fiz alguma cesárea???

- Olha, moço. Esse vestido nem tem bolso. E eu REALMENTE preciso entrar aí, entende? Custa aliviar? Se eu estivesse disposta a fazer uma chacina no banco, não teria vindo com esse modelito primavera-verão... – E ele continuava me olhando (Alzheimer, sabem como é). Não agüentei e soltei um “Ah, moço, qual é, olha pra mim, ONDE VC ACHA QUE EU ESCONDERIA UMA ARMA???”, e ele fez uma cara bem sugestiva do tal lugarzinho que estava imaginando... foi quando os anjos tiveram piedade de mim e sopraram no meu ouvido “DÃÃ... O BRINCO, NÉ??” Eram brincos de aço inox... tirei os ditos-cujos desesperadamente das orelhas, joguei na gavetinha e inacreditavelmente... PASSEI!!!

Resumindo o que se passou depois, catei meus bagulhos da gavetinha, joguei dentro da bolsa e passei como um furacão pro caixa, agora mais por vergonha do que por pressa propriamente dita. Na saída olhei com o rabo do olho pro Alzheimer... e, pela cara dele, ainda estava pensando no tal “esconderijo” (e vocês podem imaginar qual era a “arma” que ele estava pensando em esconder, que horror!!)... enfim, passei a ter mais cuidado com essas máquinas engolidoras de cartão. Quanto ao urubu cagão, bem... quem disse que depois disso ele me deu férias?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desventuras em série - Efeito Matrix...


Passo algum tempo sem pagar um grande King Kong, mas não se pode passar muito tempo longe dele. Este ano na minha viagem à Natal ele andava quietinho, sem nenhuma manifestação consistente... e eu digo mesmo que estava estranhando. Mas lá no último dia de congresso descobri que ele estava ali escondidinho, mas não menos maldoso!

Saio de uma longa banca de projetos, quase 1 da tarde, o que em Natal já é meio da tarde, segundo me disseram. Vou eu atavessar a imensa UFRN com uma amiga, em busca do último certificado de alforria. Lá tudo muito lindo, muito quente, muito esburacado...

Eu, devidamente montada (ops, acho que preciso explicar: Mila Montada = Mila vestidade de social, saltinho e tal, nada do largado confortável que como professora de laboratório me obrigo e adoro usar para não pagar mais micos e assim vai), tentando andar na calçadinha de pedra (isso mesmo a calçada era de pedrinhas), meio que tentando me telestransportar pro tal centro de convivência pra pegar a alforria e tentar fazer ao menos um passeio de bug a jata... quando de repente....

O mundo ficou meio que estranho, as coisas foraram balançando e percebi que o chão me chamava. Tentei em vão me equilibrar e isso só deve ter deixado a cena mais hilária (será que o Neo do Matrix se sentiu meio assim naquela cena???), mas eu tentei, minha amiga tentou, desisti e disse "melhor cair de vez"... E fui caindo, até deitar no chão!!! Isso mesmo, deitar na calçada, olhando o céu azul (acho que fico por aqui mesmo... hauahauahua).

Vem a amiga desesperada perguntando se eu estava bem, se tinha batido a cabeça, se tinha passado mal. E nada disso, só um cotovelo e um joelho bem ralado, uma mão vermelhona, um tornozelo bem virado e um ego pisado e cuspido (não me perguntem como é que eu ralei a mão esquerda, o cotovelo direito, o joelho esquerdo e torci o tornozelo direito, nem Freud explicaria).

Ok. Eu não chão da universidade, nada quebrado e o mais importante... nada rasgado. Vc acha que terminou??? Lógico que não!!! King Kong que se presa não acaba assim só no tombo não!!!!

Eu la me sentando e tentando entender como havia chegado no chão, preocupada com o certificado na mão que estava amassadinho, quando estaciona um carro com alguns rapazes. O motorista olha pra mim e fala:

- Está tudo bem?
- Tudo! (Tudo e com vc???)
- Tá passando mal, alguma coisa? (De vergonha? Tô sim!!!!)
- Não, eu tropecei só! (eu caí de madura, mas não convém falar assim né?)
- Quer que te leve pra algum lugar, uma carona? (Depende, quer me mostrar Natal????)
- Não obrigada, já esta tudo bem! (Já to de pé, o pé doendo pra caramba, cotovelo um ovo arranhando, mão roxa, mas tá tudo bem!!!).
- Tem certeza? ( Do que meu filho? Meu mundo ainda tá rodando!!!!)
- Tenho sim, muito obrigada! (dá pra acabar este King Kong antes que me apareça o resgate, corpo de bombeiros ou coisa que o valha???)

É... eu não podia passar sem uma dessas na viagem né? Minha amiga nem caiu na gargalhada (e olha que dizem que ela nunca resiste). Nem vou falar do fato do bugueiro me levando na farmácia pra comprar cataflan spray e uma faixa. Nem vou falar, já disse... hauahauhauahua.


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Como Ser Uma Masoquista Virtual em 10 Lições


ADVERTÊNCIA: Esse post foi escrito por mim, Flávia, e pela Anne, totalmente construído a 4 mãos. Para os adeptos do namoro virtual, calma! É apenas uma brincadeira que, em alguns casos, vira uma cruel realidade... No mais, relaxem, aproveitem, soltem as suas gaitadas e comentem à vontade, a casa é sua!

LIÇÃO 1:

Acredite em qualquer doido internético que apareça dizendo que você é a mulher da vida dele. Principalmente quando ele morar a 484856869795 km de você (ou mais).

LIÇÃO 2:

Largue a sua vida, seus amigos, seus programas e deixe a periquita voltar a ser virgem, tudo em nome do grande amor da sua vida... aquele da internet que mora a 484856869795 km de você (ou mais) e provavelmente mete o pinto em todos os buracos possíveis (se bobear, traça até os tijolinhos).

LIÇÃO 3:

Depois que a periquita voltar a ser virgem, se certifique que seu eleito tem 436485678745767 amigas empenhadas 24 horas por dia em convencê-lo do quanto ele tem approach. E mais: ele PRECISA falar disso com você, afinal doido que é doido faz isso - e masoquista que é masoquista não será completa o suficiente sem este item.

LIÇÃO 4:

Acredite fielmente quando o maluco disser que ama você e recuse-se a ver os ataques de grosseria e as agressões que ele praticar com a sua resignada pessoa, só pq ele está na TPM e resolveu ser um filhadaputabocadefronha e falar merdinhas ao seu ouvido, no péssimo sentido.

LIÇÃO 5:

Quando você finalmente decidir dar um basta e terminar a relação, faça num momento de fragilidade extrema para que ele te convença que VOCÊ é a doida. Acredite piamente que você está vendo chifre em cabeça de cavalo (e não na sua) quando ele disser que as amigas são apenas criaturas carinhosas e assíduas, e que ele só tem olhos para você. Se não acreditar, finja. Quando estiver na iminência de fraquejar e de recuperar seu amor-próprio, vá até o muambeiro da esquina e compre o CD do MC-sei-lá-das-quantas, aquele do "um tapinha não dói". Ouça em volume máximo até isso penetrar na sua mente como uma verdade suprema. Afinal, quer ser masoquista ou não?


LIÇÃO 6:

Sinta-se péssima, chore, escute todas as músicas de corno, aquelas doloriiiidas... é realmente importante que você definhe, se acabe, fique se torturando ao máximo imaginando o quanto você foi insensível e o quanto deixou de entender as necessidades daquele bofe maravilhoso, daquela perfeição em forma de gente (mesmo que você nunca tenha visto a cara dele, seria uma jumenta se duvidasse de que ele é um príncipe!!). Lembre-se sempre, é você que é uma desgraça ambulante - ele é o Senhor Perfeição, um verdadeiro Mr. Loverman dos trópicos, aquele que nem fede, nem acorda descabelado, caga cheiroso e está sempre perfeito. Aí, quando ele insinuar aparecer na sua vida novamente, corra e se jogue aos seus pés, pedindo perdão por você ser uma completa besta!

LIÇÃO 7:

Lembre-se - você não tem competência nenhuma para arrumar um namorado. Você é inferior. A sua periquita merece ficar em estado permanente de hibernação. Você tem que levantar a mão pro céu e agradecer por alguém ter te dado uma colher de chá.

LIÇÃO 8:

Ponha na sua cabecinha de uma vez por todas que você só fala merda. Portanto, antes de ser cruel e injusta com o homem que te salvou do encalhamento, antes de entupir os delicados ouvidos dele com as suas cobranças e lamúrias, conte até 10 (50 vezes se for preciso) e engula esse monte de “shit” que você está pensando, sua maluca neurótica!! Indigestão e mau-hálito intelectual são infinitamente melhores que ficar sozinha.

LIÇÃO 9:

Você não é melosa?? Não poooooode!! Masoquista que se preza tem que ser meloooosa!! Não se esqueça de mandar 92387489485 SMS pro celular do "deuso", dizendo que sente a falta dele, perguntando o que está fazendo, e todas aquelas cantadas uó. Envie zil e-mails apaixonados por dia. Mande links fofos e altamente ridículos. Mude o status do orkut para "namorando" e tasque um "meu lindinhuuuu" no campo "paixões". Mude o nick do MSN para "fulano, 'TI' amo pra sempre" ou qualquer outra bobagem EMO escrita no mais puro internetês: "ti dolo, meu anjuu", "bjuxx de mel pro meu amorzinhuu", "Fulana e Fulano prá sempreee S2" e por aí vai... Se tiver um blog, tá esperando o quê pra transformá-lo em "diário de uma paixão"?? Poste sem parar, uma declaração por dia. Se tiver sorte, ele quando muito comentará algo diretamente com vc, pq apesar de ser o cara em que mamãe passou açúcar, ele é muito discreto... se não, transforme-o em muro das lamentações - choradeira sempre é garantia de audiência e vc vai bombar no Google!!

LIÇÃO 10:

Quando finalmente conseguir se libertar - ou porque encontrou um restinho de vergonha-na-cara escondido debaixo da unha do dedão do pé ou porque o Mr. Loverman resolveu, num instante de compaixão, assinar a sua alforria, chore, sofra, se blasfeme, arranque pentelhos com a pinça de sobrancelha, corte os bicos do peito... depois respire fundo e repita para vc mesma que ele, afinal, não é o único homem sobre a face da terra. CORRA PARA A INTERNET E ARRUME OUTRO, ORAS!! Há muito maluco por aí, um deles há de ser o seu!!


*Imagem by Google


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Torre de Googlebel


Um dia desses, conferindo o contador de visitas lá do meu blog pessoal, me aventurei na seção dos buscadores – aquelas palavrinhas que a galera digita no Google e que acabam trazendo o povo até o blog, sabe-se lá por quais motivos, porque o Google tem razões que a própria razão desconhece. Tá certo que o nomezinho pretensioso do blog pode até fazer alguém pensar que por lá nós realmente temos as respostas para todas as perguntas, mas há coisas que nem eu, nem o Google, nem a Super Nanny, nem o Walter Mercado (ligue djá!), nem o Babalorixá Vandergleidson de Ogum sabemos. Foram tantas pérolas que seria uma afronta guardá-las só para mim, por isso reuni as melhores (ou piores, dependendo do ponto de vista) nesse post totalmente atípico – dividido em seções na tentativa de organizar o inorganizável. E, para fomentar a integração entre os meus queridos vizinhos e a galerinha que nos presenteou com tanto talento, convido todo mundo me ajudar na difícil tarefa de escolher o Top of the Tops... Boa votação a todos, e divirtam-se!


O FANTÁSTICO MUNDO DE BOBBY:

Vida ã media rã (hã??)Palhaço muito amor de beijos (????)O clip dela ah a casa se move (isso é uma pergunta? Clip de quem? Que casa se move? Oh, céus!!)Coca cola e vc sabe coisa bebe (Cuma??)
As boas meninas vão para o CÃO (como sou uma menina boazinha, espero que tenha sido só erro de digitação...)
Os fatos são sonoros o que importa (????)
Translate eu sabia que nesse mato tinha cachorro (translate mesmo, porque eu não understood nada!!)
Se ARGUEM quiser tirar de mim algo (Minha santa protetora do português assassinado... “arguem” não faz nada, portanto não fique rebelde)
E eu nem preciso usar palavras simples (e eu nem preciso entender o que você quis dizer, mas tudo bem, xapralá...)
Mas que audácia (é merrrrmo!!)

LOST:

Oi cadê vc Anne o ignorante (hahahahaha!! Alguém enternecido com a “delicadeza” da minha maninha, será???Perguntando assim, com tanta delicadeza, quem sabe a Anne utilize com você todo o seu charme e simpatia...hahahaha)
Dona Mila Cabeleireiras (hahahahha, Mila, é com vc!)
Orkut do Val de Severínia (Val de Severínia??? Isso é um código???)
Renatinha Buriti (nunca vi mais gorda... é algo como uma Bruna Surfistinha?)
Blogo de “Falvinha” (eu “MÊLMA”)
Minicontos perversos (blog errado, colega, o point do Gustavão fica dobrando a esquina)
Clara Lispector (sem comentários... será parente?)

ENIGMAS DA HUMANIDADE:

O que acontece quando o solo abre (fica em cima dele que você descobre rapidinho... será que os Gremilins moram no centro da terra?)
Como se defender de vampiros (se não pode vencê-los, junte-se a eles, ora! Ou você pode juntar-se a um ônibus de sacoleiros e comprar alguns perfumes bem paraguaios, garanto que ninguém se aproxima do seu pescoção, nem com reza braba)
Efeitos colaterais da amora (jura que existe isso???A Anne já me disse que a pêra dá uma reação estranha no corpo dela, mas amora???)
Por que meu monitor está com um sinal estranho (e eu é que sei???)
How happy is the blameless (I have no idea…)
Como é que eu descubro uma identidade (bom, se você fala de documento, procure uma delegacia, mas se for de identidade sexual ou pessoal, ask pai Freud... ele explica!)
Forma do limbo da costela de adão (tem um limbo lá?)

SÃO TANTAS EMOÇÕES...

Como farei para sensibilizar quem amo (se descobrir, please, não esqueça de voltar aqui pra me contar!)
Ando viciado “della” será que é paixão (ella deve ser bella e singella como berinjella na panella)
Nil traindo (não tenho nada a ver com isso)
Nós traímos e desejamos recomeçar (ok, quase me levaram às lágrimas. Eu recomeçaria dando um belo dum pé na sua bunda)
O vida, fui traído em latim (chifrudus est. Já dizia aquele velho ditado latim: “refrescarum anum patunum, lacoa est...)
Dating quero te conhecer (uh, assim eu não resisto...)

“CEREAL” KILLERS:

Mas que coisa você vive ainda (pois é, eu sou brasileira e não desisto nunca. Experimenta chamar a Anne assim de velha na cara dura, quero ver se você sobrevive)
Como matar um gato sem dor (Dona Chica admirou-se do berro que o gato deu?)
Animais que vivem bem em água quente (e pedimos encarecidamente que você não tente descobrir isso na prática)

WISH LIST:

Mulheres malvadas gigantes (esse é corajoso)
Baixar a música o amor quando virá (agora vamos tentar o e-mule?)
Belas formas de escrever a palavra flor (eu juro que só conheço uma)
Clonar IP (que é isso, rapá, a gente é pobre mas é honesto!!)
Aprender a usar cocaína na veia (tenho cara de quem ensina isso???)
Somente fotos da matinta pereira (aí vc me ofendeu!!!)
Quero uma resposta filosofia até que (nem um “por favor"?)
Vodus (e tu vem procurar isso aqui??)
Fotos de capturados pelo BOPE (pede pra sair, pede pra sair!!)
Periculosidade do boto (certamente perigosíssimo, com todo aquele cor-de-rosa, pode cegar alguém)

SAFADEEENHOS...

O beijo do highlander (ui... essa fantasia eu não conhecia... mas certamente é um beijo imortal... who wants to kiss forever?)
Gozada feminina (nossa classificação livre deve ter sido uma decepção)
Amadoras famintas (blog errado reoladed )
Gozada animal (blog revolution )
Gozada poderosa (blog errado – tá de sacanagem, né? Esse cara é tão aficionado em gozadas que, com certeza, nunca viu uma ao vivo...Alguma leitora interessada em prestar serviço comunitário??)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Desventuras em série - Tsunami


Esta é uma história que voltou a banca com a 20ª Edição da Bienal do Livro de São Paulo. Na edição passada lembro que fui um dia com minha mana e na volta fomos deixar a Irmã na residência das freiras do Colégio Santa Inês no Bom Retiro. Confesso que não sou boa de caminhos que não conheço... sobretudo quando alguem na hora vem com aquele vira a direita, depois a terceira a esquerda, passa não sei quantos faróis, pega a alça num sei o que e assim vai... Resumindo... a pessoa vai falando e eu faço aham... e logo depois a minha memória de peixe apaga tudo... hauahauhauhua
Deixamos a irmã no bom Retiro e advinha? Me perdi... hehehe... de noite... bairro escuro... encontrando uns judeus ortodoxos aqui e acolá e nada de chegar na Av. dos Estados.... só sei que pra dizer a verdade era um tal de pergunta aqui, olha guia acolá e uma hora dei de cara com o Estádio de Pacaembu... é... quem conhece Sampa sabe a volta ao mundo que eu dei... hehehe... mas quando vi achei ótimo!!!!! Pelo menos sabia onde esta... e consegui achar o caminho pra casa...
Ai vcs estão perguntando... e dai?
Bom... estava chovendo muito... e calor tb... o que deixa os vidros do carro (que lógico, não tem ar condicionado) muito embassados.... Chegando perto de São Caetano a tal chovona foi parando e a gente abriu os vidros pra desembaçar e arejar um pouco, depois do sufoco... de ficar com aquilo que a mana Anne adora na mão... de suar frio e achar que nunca ia chegar em casa... De pensar que qq hora ia chegar em Curitiba e não em São Caetano... Mas tava tudo bem... minha mana tava até rindo já... nem queria me matar mais...
Eis que na alça de acesso pra sair do Ipiranga e ir pra São Caetano tem um caminhão parada bem na curva, num lugar muito estranho... e uma poça... com cara de lagoa... imensaaaa.... Até ai... depois daquela chuva... mas ela tinha uma cor estranha... meio verde... meio bege... Ai vou passar... afinal... nada demais...
Nada demais... a poça revoltosa... quando passei... resolveu não espalhar... resolveu subir... fazer uma onda gigantes... subiu... e eu assisti... quase em câmera lenta... aquela torrente tomar o vidro da frente... sumir minha visão... um susto... e entrar no carro... invadir... entrando e dando uma mega banho na minha mana de vidro aberto.... heheehe.... é... só do lado dela... hauahauhuhaua....
Ta ruim? Um tsunami de água nojenta de rua? Não meus caros... não era só isso.... acho que aquele caminhão... aquele te tava estranhamente na rua... num lugar ruim... acho que era um caminhão de peixe... e acho que a água era água do caminhão... logo... minha mana virou uma sereia num tsunami de fedo de peixe!!!!
Quando falei tsunami não era a toda.... Nem preciso dizer que ela quis me matar, voltar e me afogar na água nojenta de peixe ne??? hauhauahauha... Chegou a dizer que eu fiz de propósito... pobre do meu carro!!!! Ta... pobre da minha mana (huahauahauahauhua) tb...
Só digo que a mana teve que tomar banho com alcool... e o carro uma bela lavagem e alguns dias tomando a fresca... hehehehe.....
E eu... com meu pobrezinho... ali... com odores marítimos... nem podia rolar de rir... pq perigava apanhar... hauahuahauahua...

domingo, 27 de julho de 2008

O Proctologista e Eu...




Bom, eu já contei em outro post a respeito dos problemas que eu já tive com uma certa pecinha do meu corpo, que meu irmão gentilmente chama de “saideira”. Eventualmente acontece algum episódio que me lembra que essa parte existe e, se houvesse uma hierarquia no corpo, provavelmente ele seria o chefe ou algum dos diretores.



Pois bem, a primeira vez que tive problemas com isso foi ainda durante a faculdade (só deixando claro que não foi caso de abuso do equipamento, a pecinha estava absolutamente sossegada no seu canto, descansando no sopé das montanhas). O trocinho doía, ardia, tava todo fora do normal e sinceramente, eu acho até que ele piscava pra mim. Já que não dava pra ficar todos os dias em casa com a bunda pra cima, decidi que seria o caso de consultar um proctologista... mas quem???
O pai de uma amiga, que era médico, recomendou um colega. Seriam três meses de espera por uma vaga (e eu com o fiofó nas ultimas)... Telefonei em seguida para a ÚNICA mulher que trabalhava com isso, calculei que mostrar o brioco pra uma mulher seria menos embaraçoso. Essa também, fila de uns três meses. Apelei para o meu enorme bom senso, abri a lista telefônica e comecei a observar o número do registro no CRM de cada um dos proctologistas restantes. Por que isso? Ora, se era pra mostrar o toba, que fosse pra um senhor que tivesse idade para ser o meu bisavô, praticamente um matuzalém e que, de preferência, enxergasse pouco. Provavelmente ele teria visto tantos orifícios anais que não ia nem dar bola para o meu.
Pois bem, cheguei ao consultório e fiquei na sala de espera, logicamente esperando. Dali a pouco entra uma verdadeira múmia, praticamente transparente de tão pálido (sim, mais do que eu), cheirando a cigarro e tossindo no melhor estilo “mamãe, sem os pulmões”. Pelo jaleco imaginei que fosse o Doutor e imaginei em seguida se ele conseguiria me examinar antes de esticar as canelas, já que os pulmões praticamente vinham para fora e me diziam helloowww a cada tossida.
Fomos para a sala dele, expliquei o sucedido em minhas suaves e delicadas palavras, algo do tipo “doutor, meu fróis ta queimando” e ele me encaminhou para a famigerada e temida sala de exames. Já entrei olhando se havia uma rota de fuga, caso a vergonha fosse me matar e eu precisasse tomar um vento. Ele disse para eu tirar as calças e me colocar em decúbito ventral. Eu pensei “what the poha is that????”. Perguntei e ele disse que era pra deitar na maca, barriga para baixo (ta, eu tinha imaginado que era isso, mas precisava enrolar um pouco mais pra me preparar psicologicamente).
Deitei e fiquei observando o Doutor, que se aproximou com um par de luvas e um baita pote de alguma coisa nas mãos. Delicada como sou, perguntei “Doutor, para que esse potão aí?”. Ele disse que era vaselina (se bem me lembro) e ele ia passar um pouco nos dedos para fazer o exame. Perguntei “o senhor não vai enfiar dedo nenhum para examinar nada ali pra dentro não, né? O problema é fora, Doutor, é fora!!!!!” (já arregalando os olhos e examinando rapidamente a espessura dos dedinhos do médico). Ele sorriu e disse que não, que só examinaria mesmo. Luvas e vaselina a postos, ele gentilmente afastou as bandas da bunda (puuuuta merda, que vergonha que dá) e fez o dito exame rapidamente, porque eu pedi que fosse um exame a jato, do tipo “pronto, já vi” e tchau!
Pois bem, descoberto o problema (não, nem eram hemorróidas, era coisa bem mais simples, mas igualmente doída, ardida e desgracenta), receita na mão e alguns dias de pomada na rosca e antinflamatórios e novamente tudo sob controle. Pregas no lugar, graças!!!! Aliás, elas continuam no lugar, viu? Espero que nunca mais queiram mostrar a sua supremacia, senão eu to lascada!
Lembro que saí de lá tentando descobrir porque é que é tão mais embaraçoso mostrar o rabisteco para um médico, do que a perereca para uma ginecologista... Será que Freud explica???

- Anne - 


Imagem: Deviant Art

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Caverna do Dragão

Não, esse não é um post sobre desenhos animados. Mas tinha uma caverna no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma caverna...
As aulas práticas de urologia da faculdade eram realizadas em pequenos grupos de oito alunos cada. E eu era a única mulher do meu grupo. E o mais perto que havia chegado daquele lugarzinho “entrebundas” era ter trocado a fralda do meu primo, na época em que ele não falava, não andava e não tinha o “olho de Thundera” peludo... nunca gostei de botar a mão nas coisas dos outros – ainda mais quando dessas coisas saem outras coisas desagradáveis. Em suma: eu sempre dava um jeito de escorregar do “serviço” – ficava de papo com o profi e abocanhava todas as consultas, enquanto os rapazes faziam o serviço pesado. E o profi gostava tanto de falar que chegava e já me procurava pra contar as novidades... acho que o que estragou meu plano foi a intimidade...
O paciente entrou e, mal sentou, o profi gritou lá de trás “esse é da doutora, moçada”... e logo estávamos só eu, o profi e a “vítima”... chegou a hora do exame físico e o profi olha pro rapaz dizendo pra ele baixar as calças e se debruçar na maca. Eu, calada, constrangidíssima, mas com a maior estampa de profissa (ou, pelo menos, tentando manter, já que a situação, embora ridícula, exigia isso) pensando na melhor desculpa pra não ter que enfiar meu dedinho na “private area” do moço... e o moço também não tava muito a fim de “interagir” daquele jeito comigo – se debruçou na maca todo travado (como se, ao invés do meu dedinho delicado e inócuo ele estivesse na mira de um tarado tamanho “ui-como-era-grande”)... e foi nessa hora que o profi, impaciente, se achegou ao coitado e soltou a pérola:
- Nãããão, “meu amor” (meu amor????? Eu não precisava ouvir isso!!)... não é assim... relaxa (ahan, como se fosse fácil)... abre beeeeeem as perninhas (e nesse “abre beeeeeem as perninhas” ele literalmente ABRIU com a mãos as duas hemibundas do homem, pelamor, e ficou me olhando com aquela cara de “vem que é tua, Taffarel”!!)... não preciso dizer que não tive escapatória, né? Fechei os olhos, disse mentalmente “ai meu deusuuu” umas 4965089790 vezes, calcei as luvas, me posicionei na cara do gol e fui... ai... o que a gente não faz por uma boa nota... resumindo um pouco a história, terminei meu exame físico (sim, eu aprendi onde fica a próstata) e depois de uma breve conversa (interminável do meu ponto de vista de moça constrangida por ter “desvirginado” a caverna do cara), dispensei o paciente. Fui embora decidida a esquecer aquele “meu amor, abre beeeeeem as perninhas”... e a não ser urologista... já pensou se eu pego gosto pela coisa??? Ui...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Desventuras em Série - A hérnia...


Bom... A Anne já contou uma história hilária sobre cirurgias... e agora chegou a minha vez. Já a mana Flavinha está do "outro lado" – ela faz parte do time que corta e remenda!!! Bom... No começo deste mês tive que fazer uma cirurgia em uma cicatriz inflamada de minha cirurgia de vesícula (sim, cirurgiar a já cirurgiada pele, coitada!). Já foi um susto quando o médico, depois de quase uma mês olha pra minha cara e diz "Vamos resolver isso?" e eu respondo "Claro", pensando em punção ou algo do tipo e ele diz que ia fazer uma cirurgia! Anestesia local, se precisasse ele dava uma raqui (é assim que escreve, Flavinha???).
Eu com olhos esbugalhados só fiz balançar a cabeça e pensando em tudo o que eu tinha pra fazer no fechamento do semestre, perguntei se não podia esperar as férias... e a resposta foi "Melhor não". Melhor não de médico é não, seria quase um “vamos passar a faca já”... Então “bora lá”.

Chego na segunda de manhã para a internação. A festa já começa com a boa vontade da moça da recepção. A delicada, querida e gentil moça (notaram o sarcasmo?) pegou os papéis e ficou batendo um papinho básico com as amigas. Enquanto isso eu lá, pensando se ia sobreviver à cirurgia... mas isso não era problema da “fofolete”... Ela me chama e começa com as perguntas básicas. De repente me vem com "Qual a sua religião?"... Pelamor de Deus... te interessa??? Vou ser cortada pra Meca se for muçulmana? Vou receber um tratamento kosher se for judia??? mas respondi "Católica".
Finda a parte burocrática subo pro tal quarto de enfermaria, que bem poderia se chamar infernaria... Ai, ai, ô coisinha deprimente dos diabos. Aquelas camas horrendas, aquele clima de... bom... vem a inferneira (sim, da infernaria) e diz que vai me preparar pra cirurgia. Mede a pressão, põe termômetro, olha pra minha cara e pergunta:
- Tem pelinho?
- Âhn? (Olho pra cara dela com cara de ué... Pelinho? Onde? Lá na área de lazer? Debaixo dos braços? Fiz geral antes de vir...)
- Tem pelinho? (fala apontando pra mim)
- Onde? (Respondo olhando pra cara de mamis e me perguntado se ela achava que eu tinha alguma doença rara e que não tinha pêlos... lógico que tenho... milhares... caracas...)
- Onde vai ser a cirurgia! (Diz ela com um sorriso nos lábios e com uma cara de quem tava me achando uma perfeita imbecil)
- Ah... é... não... acho... (Respondo achando aquilo mega absurdo e me contendo pra não gargalhar na cara dela coitadinha... coisa que eu e mamis fizemos logo que ela saiu.)
- Não tem não. Não preciso depilar (Fala olhando o local). Aqui esta o avental. Tome um banho antes de colocar.
- Eu já tomei banho.
- Mas precisa tomar banho agora.
- Mas acabei de tomar banho em casa.
- Mas tem que tomar aqui.
- Tá bom ( já que ela não confia que eu tomei banho... vai saber o que chega por aqui?)
- Tem toalha? Pergunto.
- Vc não trouxe?????
- Não! (tomei banho em casa, helloow??? Eu saio hoje mesmo!!! Não to afim do serviço de "hotel" de vocês!!).
- Tinha que trazer esta coisas. Vou ver se arrumo pra você!

Sai a enfermeira e olho pra cara da mamis. Claro que a gente racha de rir, afinal, aquilo estava ficando surreal! Tiro toda a roupa e vou tomar o tal banho sem sabonete... Isso mesmo! Ela queria eu que jogasse água no corpo, literalmente, de novo! Ai veio a toalha, de rosto... ai ai... eu não mereçooooo! Enxugo do jeito que dá e coloco o avental branco (Anne, o seu era verde, mas realmente, parece um frango assado). Quem inventou aquela desgraça acho que nunca usou. Que idéia idiota de deixar o bumbum de fora??? Minha mamis estava amarrando a meleca quando olho e vejo um senhor na porta do quarto da frente (todo feliz, rindo e vendo a minha bunda de fora). Ai ai... om... om... om... em hospital a gente vira anjo mesmo... om... om... om.. Anjo não tem sexo.... om... om... om.. Mamis vamos rir agora que depois não vou poder... om... om... om...
Deito na cama e peço cobertor porque com a bunda de fora bate aquele ventinho e fica friozinho (vento nos fundilhos é triste!)... Logo chega a maca pra descer pro centro cirúrgico e aíi babau óculos, que fica no quarto. Deito e lá vamos nós. Eu, míope, enxergando tudo embaralhado... sendo conduzida deitada na maca. Lógico que me lembrei de todos os seriados médicos que adorooo assitir... mas necas de participar! Pegamos elevador... outra enfermeira... centro cirúrgico...

Engraçado como a gente meio que deixa de existir nestas horas... O pessoal passa a falar de você como se você não estivesse ali. Pra começar eu era "A Hérnia"... isso mesmo!
- Essa é a hérnia?
-É. Sala 2.
- Ih não! O foco da 2 ta ruim. A hérnia é na 5.

Acabam me colocando lá, na espera... Vem a instrumentadora e puxa papo...
- Nome diferente!
-É... (papo??? agora????)
- Casada?
- Não... ( ai ai ai... )
- Sorte sua! Faz bem. Casar não ta com nada. Só dor de cabeça!.. blablabla..

Eu perguntei? Quero discutir minha solteirice agora? Podemos nos concentrar no caso? Tô nem ai pros teus problemas ok??? Ela logo sai (ufa!) e fica aquele vai e vem e eu não vendo nada, sem óculos e deitada... Só fico ouvindo...

-Já desceram a hérnia? Não era pra descer! (Opa! A hérnia sou eu!!!!!)
- Mandaram descer.
- Já decidiram quem vai operar?
-Não. Eles ainda estão discutindo lá. A vesícula ainda não terminou. (Epa... pára tudo!!! Hérnia tem médico!!!!)
E lá vem o médico!!!
- Vamos resolver isso! - Diz o Doutor.
- Claro! (Não! Vim só fazer uma visita doutor. Quis vestir o avental pq é fashion!!!!)
- Godoy olha aqui. O que acha... blábláblá (fiquei invisível de novo???)
-Vamos te dar anestesia geral, ok? A rack teria que ser muito em cima (ufaaaa). Tá?
- Tá... (eu entendo alguma coisa??? Vai logo ai que to nos nervos!!!!Como diria Anne, injeta logo esse bagulinho que é a parte boa... O problema é sair, não entrar).

Depois vem outra enfermeira colocar soro... e logo depois "a hérnia" é levada pro centro cirúrgico. Pensei em perguntar se era o 5, com foco bom, mas deixei quieto. Pedem pra eu ir pra mesa. Quando olho a mão onde estava o soro... tem sangue pra todo lado. É hoje... Senhor Deus me salve!!!!! Depois colocam tudo no lugar, trocam o avental... anjo... anjo... om...om..om. Máscara na cara, contagem regressiva e...
Acordo, tô viva! Apago, acordo, máscara maldita... apago, calor dos infernos, apago... meu que calor, tiram as cobertas, apago, acordo. Precisam ver que acordei... eita, que horas serão? Eita, alguem falou 11h30? Não pode ser...

- Vamos pro quarto??? (Se me levar...)
E lá vamos nós... zonza ainda... pelos corredores de Greys Anatomy... Dr. House... ai não.. ele não... hehehehe... Pior... podia ser a abertura de Six Feet under... ahhhh... Antes do elevador a mamis!
- Oi filha!!! Deu tudo certo viu! Você vai ter que pernoitar aqui, mas deu tudo certo!
- Ahn....
- Olha quem tá aqui, que surpresa!
- Anh? (olhar? Eu não enxergo nadaaaa... que surpresa o papis estar aqui??? Epa... quem é??? Tia??? Ferrou, to mals... meu Deus eu me ferrei... ai ai ai... buáaaaaaaaaaaaaaa).
- Oi Mi, não chora, tá tudo bem... ai eu não devia ter vindo...
Lá fui eu pro elevador, pensando que estava com o pé na cova só porque minha tia de Londrina tinha vindo. Ou que estava surtando com a anestesia, enfim... Ah! Só pra fechar... No fim das contas, não era hérnia...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A explosão do HTML do mal!!!

Espasmos de Riso Descontrolado de layout novo, que beleza!!! Mas não se enganem pensando que a casinha nova nasceu de uma espontânea sede de transformação. É claro que há uma historinha suja por trás disso e, com certeza, tinha que ter o meu dedinho...

Era uma noite agradável de maio, mais precisamente dia 8, e eu resolvi arrumar o template do Chá, que já fazia tempo que eu queria mudar. Estava eu procurando alguns modelos quando entra Flavinha no MSN e me sugere que eu utilize o blog de teste dela, assim eu poderia arrumar o dito sem estragar o Chá... Pois bem, aceitei a sugestão da minha inteligentíssima amiga!

Só que, evidentemente, a cabeçuda aqui tinha que deixar rabo... Abri o blog teste e comecei a testar alguns templates. Flavinha me chamou, falei com ela, entre uma mensagem e outra no MSN, reabri e continuei alterando, salvei...Foi quando vi no cantinho da tela aquele título “Chá de Sumiço”...gelei! E as pregas, essas vocês podem imaginar, não? Já pedindo aos céus que fosse uma alucinação, abri o blog e olhei...era ele mesmo...TO-DO-FER-RA-DO! Detalhe é que eu não tinha o template antigo salvo...

Mas calma, não foi só isso, já que cagadas (no meu caso) nunca vem sozinhas...

Continuei “arrumando” e, entre mais algumas mensagens, carreguei um modelo novo e pá, salvei, crente que o problema estava resolvido. Foi quando os meus olhinhos (que em segundos viraram olhos esbugalhados) foram cair de novo no cantinho da tela... e o título era... ESPASMOS DE RISO DESCONTROLADO!! Não, não era possível uma coisa dessas!!! Abri o Espasmos e lá estava ele...TO-DO-FER-RA-DO! Nessa hora já fiquei imaginando a carinha de Mila quando soubesse as minhas proezas no nosso blog... (pois é, eu já estava toda borrada! E as pregas? Todas soltas, evidente!!!!).

Nisso, magicamente, Milinha aparece (ai, medooo). Fui “correndo” avisar do problema e pedir socorro, já que ela entende bem mais do que eu de html...

Anne: MILAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
eu literalmente F*** o espasmos
ahsuahsuhausuas
me socorre

Mila: que acontece???

Anne: meu deus, eu f*** tuuuuuuuuuudo
tava mexendo no blog teste
pra achar um template pro chá
mas o chá tava aberto
F*** O TEMPLATE DO CHÁ
depois sem querer não sei como F*** O DO ESPASMOS
hasuhasuhuashuas
tá tudo ferrado
eu f*** com tudo
SO COR ROOOOOOOOO

Claro que, como toda boa amiga, a Mila e a Flavinha estavam, ambas, morrendo de rir da minha cara. Eu me achando uma besta, toda estressada (perceberam isso pela linguagem culta do diálogo acima, não?) e elas rindo até não querer mais. Disseram que o jeito que contei é que foi engraçado, pois é... eu não vi graça nenhuma!

Anne: q CA RA LE OOOOOOO
OLHA O CHÁ Q P**** Q TÁ

Mila: tu ta que ta hoje heim?

Anne:haushaushuahsuahushaus
acho q a cabeça tá enfiada no c*
só pode

Mila: já pensou em fazer faxina nestas horas???
lavar privadinhas????

Anne: só se for pra enfiar a cara dentro
e apertar o FLUSH

Flá: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Anne:kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu só faço cagada jesus
jesuissssssss

Flá:Huahuahuahuahuahua (aparentemente, Flavinha só conseguia rir... )

Mila: se fosse eu era vomitada
pensa pelo lado bom
hauhauaahua

Bom, como eu disse, eu estava arrumando a carinha nova do chá no blog teste. Nisso entra Flavinha e pergunta... (Lucy in the Sky era ela, achei melhor preservar o apelido porque me pareceu combinar bem com o momento... Flavinha e seus nicks exóticos!)

Lucy in the Sky: anne, tu tava mexendo no blog teste????
acho que caguei alguma coisa se vc mexeu
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Sem contar que, no meio tempo, eu e Mila arrumando o Espasmos...ela arrumando e eu desarrumando a arrumada dela, sem saber...

Anne: q merda viu
nao sei nem como q consigo essas

Mila: isso aconteceeeeeeeee
para de drama
quieta
se naum eu chamo a Anne e ela te passa um corretivo
oras pelotas
agora senta no banquinho ali no cantinho e se chorar apanha
kk&&¨%¨ (isso é Mila xingando...hahaha)

Resumindo, a situação era a seguinte: Mila arrumando o Espasmos, que era desarrumado por Anne, que também estava arrumando o Chá, que estava sendo desarrumado por Flavinha – visualizaram o tamanho do samba-do-crioulo-doido???? Depois de uma madrugada inteira de arruma-e-desarruma e “jesuiiiiis” e “huahuashuahua” e “kkkkkkkk” e #@$%&*, a Mila finalmente conseguiu ressuscitar o layout antigo do Espasmos, eu finalmente consegui recuperar o Chá (deixando aquele verde-abacate de antes, sob protestos dos meus queridos amigos, que acharam um horror) e a Flavinha finalmente conseguiu parar de rir... e, como a merda já estava feita mesmo (e mais do que cutucada e fedendo pra c******), resolvemos mudar logo tudo de uma vez – e o resultado é esse aqui. Tão vendo? Nem tudo está perdido... cagadas são assim: vêm do nada (no meu caso elas vêm com freqüência), provocam uma sujeira féladaputa, fedem horrores, a gente sua gelado, perde as pregas e morre de vergonha mas, no fim, depois que a gente limpa (e dependendo do monte, às vezes demora...) vê que nem foi tão ruim...

Créditos pra Flavinha, que arrumou esse template fofo, eu amei. No fim das contas fiquei até feliz de ter cagado tudo, no bom sentido, claro...

- Anne -  

Imagem: Deviant Art

segunda-feira, 26 de maio de 2008

It's a Kind of Magic...

Esta é a história de como uma menina pode ser transformada em um cogumelo cabeludo por uma bruxa malvada...

Sempre impliquei com o meu cabelo liso. Meu sonho de consumo mais ardentemente sonhado era uma cabeleira cheia de cachinhos toin-oin-oin balançando ao vento, sem lenço e sem documento... e foi por isso que, aos 13 anos, de posse de uma cabeleira castanha com mechas douradas e franjinha (ounnn!), decidi (pára tudo!) fazer uma permanente.

Sentei toda eufórica na cadeira da cabeleireira e expliquei direitinho o que eu queria. “Me deixa aí com o cabelo igual o da paquita fulana de tal” (sim, porque quando eu tinha 13 anos a Xuxa estava no auge e tinha uma paquita que me deixava com ódio, tão bonitos eram os cachos dela – e é claro que eu não vou dizer quem é, porque a intenção desse texto não é resgatar das sombras alguém cujo cabelo me causou o maior trauma capilar da minha vida, rá!). A vontade de ter cachos era tanta que nem me lembrei que essa dita cabeleireira era a mesma que tinha deixado, uns 3 meses antes, o cabelo da minha mamis, originalmente castanho e liso, preto e sarará... quando o que ela realmente queria eram reflexos loiros!!!

Sentadinha na cadeira, peguei minha revista Capricho, coloquei nos ouvidos os fones do walk-man (naquele tempo MP3 não era nem idéia, e o engraçadinho que me chamar de véia leva um "pedala"!) e, de olhinhos fechados, entreguei minha cabecinha nas mãos daquela psicopata enrustida, sonhando com cachos lindos e novinhos balançando ao vento e com um guri mó gracinha da 7ª série (acima dele, só o Bono Vox) apaixonado pelo meu novo e encaracolado “eu”... depois de um tempo interminável com aqueles bigudinzinhos na cabeça, quase intoxicada por aquele produto mais fedorento que uma bunda mal lavada (é, “bunda” foi um eufemismo), a mulher finalmente me levou pro lavatório, enxaguou meu cabelo, secou e...

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh!!!

- E aí, queridinha? Gostou?

Jesus me chicoteia... eu havia virado um cogumelo!!!! Pensem em um cabelo encolhido... mah tãããão encolhido, com cachos tããããão pequenininhos que formavam um volume perfeitamente redondo – e provavelmente impermeável – em torno da minha cabeça... eu queria virar a paquita e tinha virado uma bizarria híbrida de cogumelo, Michael Jackson e Valderrama!!!! GARAIOOOOOOOO!!! Caí num choro compulsivamente soluçado (e quando eu choro, eu choooooooro!!!) enquanto a cabeleireira, atônita, tentava me acalmar com água-com-açúcar e palavras de conforto espiritual...

- Tia... aaaahhnn... ahn... m-me diz, p-pelo ahnnnn-mor de Deus, ahnnn... que eu t-tô vendo, ahnnn... c-coisas...

Não, eu não estava vendo coisas (ou pior, estava, porque a “coisa” em questão era eu mesma, a coisa mais medonha que eu já havia visto)... a mulher, pra me acalmar (e vamos admitir, pra tentar me deixar menos parecida com o Valderrama) fez uma escova no meu cabelo e, em meio intermináveis “ahnnnn, ahnnnn, ahnnnn...” voltei para casa (de onde definitivamente eu não devia ter saído naquele dia). Fui consolada pela minha mamis e pelo resto da família, matei 3 dias de aula, me escondi até do cachorro e, cinco dias depois, me livrei daquela aparência macabra com um corte Joãozinho. Ainda sou apaixonada por cachos, mas decidi assumir a minha cabeleira niponicamente lambida. Pra quem já foi a cara do Valderrama (e, pelamordedeus, ES-QUE-ÇAM que um dia eu contei isso!!), qualquer coisa é lucro...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Desventuras em Série - A luz no fim do túnel sem fim...


Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que só estou escrevendo esta história porque a Anne praticamente me obrigou. E antes que alguém comece a ter idéias relacionem Anne e túnel, isso nada tem haver com a fixação de minha mana em... como direi... "a válvula de escape". Então vamos a mais este mico, só que dessa vez eu não tenho nem noção do tamanho efetivo da platéia que possa tê-lo presenciado. Aviso aos leitores que, por se tratar de mais uma epopéia escatológica (e absolutamente nojenta) no Espasmos, pessoas com "alta sensibilidade" devem parar de ler aqui, mas deixem um recadinho de apoio no final de qualquer maneira...
Há alguns anos passei por uma fase brava, que culminou na retirada de minha vesícula. Resumindo a situação, eu passava mal todos os dias e minha "ração" básica era à base de purê de batatas (olha Anne ai de novo... é uma longa história dela com as batatas...), carne moída, café com leite, pão e banana com aveia. Qualquer outra coisa que comesse, era sopa pro azar...
No famigerado dia não faço idéia do que eu comi, afinal faz muito tempo, mas certamente era um destes citados acima. Eu trabalhava em uma agência do outro lado da cidade de São Paulo, logo ficava "tranquilamente" umas 2 horas no trânsito (4 no total), isso se estivesse tudo dentro da normalidade. Se chovesse, se quebrasse algum caminhão... já era! Bom, naquele dia sai da agência mais ou menos no horário e lembro claramente que o dia era quente, uma verdadeira filial do inferno. Quer coisa melhor para encarar um engarrafamentozinho?
O transito estava uma caca e eu com cara de tédio trocando só da primeira pra segunda... Se isso fosse o problema eu superaria! A questão é que eu não estava muito bem e comecei a me sentir enjoada. Como isso tinha se tornado normal, e devia faltar menos de um mês para minha cirurgia, nem esquentei no começo e continuei lá firme e forte rumo a minha tão sonhada casa. Estava quase no final da Av. dos Bandeirantes e percebi que algo estava realmente estranho.
Aí pensei “vou tomar um pouco de água, quem sabe pode ser fome e assim ameniza”. Peguei a garrafinha e percebi que estava meio quente, praticamente um chimarrão preparado diretamente nas entranhas mais profundas do inferno (deu pra sacar?). Detalhe que ela tinha saído fresca da agência... Resolvi não beber, já que logo passaria o túnel e estaria bem mais perto de casa. Mas aí o porco espinho que habitava meu estômago resolveu dançar a macarena e foi o princípio do fim! Tentei pensar rápido e a aguinha quente me pareceu a melhor opção... ledo engano!!! Já dentro do túnel (sozinha no carro e ao volante), notei que a coisa tava feia e que o fim do túnel estava longe o que significava: Parar nem pensar!!!
Pois bem, estava eu lá no túnel e já sentindo o porco espinho querendo literalmente vir ver como é o mundo externo. Procurei uma sacolinha, destas de supermercado e que sempre tenho no carro, pra lixo ou coisa assim. Nunca pensei que ia utilizar de outra forma (e dessa forma eu preferia nunca ter usado!). Catei a sacolinha, abri, encaixei no volante, olhei para os lados rezando pra ninguém estar me olhando... e sem poder conter a revolução estomacal, deixei que o armagedom se realizasse ali mesmo, na salvadora e abençoada sacolinha... nem quero imaginar o que seria de mim (e do carro) sem ela.
Enfim a paz... olhei ao redor e parecia que eu não era o centro de todas as atenções. Amarrei a sacolinha bem forte, só pra garantir que o demônio não saísse lá de dentro, catei o paninho no porta mapas e dei um jeito no ambiente (e em mim, que estava um desastre). E só o que tinha pra me salvar naquela hora era a aguinha morna (o chimarrão dos infernos). Nessas horas até um golinho de Raiska teria sido bem-vindo.
Nem preciso dizer que mamis entrou em pânico quando contei, fora o fato de que riu da minha cara pelo menos cinco minutos. Mas passados estes anos e tirando a nojeira da coisa toda (Anne que pediu pra contar... ela adora estas coisas, como vocês devem ter notado pelos causos dela!) acho isso hilário e altamente ridículo. Preferia não ter vivido o mico, mas depois da manifestação do "porco espinho dançando macarena" do último feriado (sim, ele voltou), esta história não podia deixar de ser registrada! Feliz agora, Anne?

domingo, 4 de maio de 2008

O Charge do mal


Sabe aquelas épocas em que você se vê transformado de Rei Midas em Rei Mierdas??? Aqueles momentos em que tudo, absolutamente tudo o que você toca vira merda! Daquelas grandes e lamentavelmente fedidas! Pois é, eu estava bem no meio do olho do furacão (do furacão, viu Mila???), era uma sucessão de desencontros, atolamentos financeiros, patadas sucessivas vindas das mais diversas direções e pessoas diferentes, noites mal-dormidas e eu parecendo uma morcegona nas belíssimas manhãs de trabalho (odeeeeeeeio acordar cedo, isso é para padres e soldados, definitivamente não me pertence!).

Então procurei dentro de mim um lugar, uma esperancinha qualquer enfiada em algum recanto secreto (calma Mila, não é lá onde tu ta pensando) e pensei... “Só segurando na mão de Deus, mesmo!!!”. Pois bem, comecei a reorganizar a vida e as coisas já voltavam para os seus eixos, mas o meu corpo ainda andava todo fora do seu funcionamento normal, dadas as noites não dormidas e a alimentação um tanto esquecida ou mal feita (“Doritos” com vodca não é exatamente uma alimentação balanceada).

Naquela tarde, no trabalho, veio uma vontade louca de comer um charge. Lá fui eu, me escondendo pelos corredores, para sair sem que ninguém notasse, comprar o dito chocolate, na padaria da esquina. Comi aquele charge com gosto, feliz da vida, sem imaginar o que o maldito causaria no meu corpo...

Pois é... O suor foi o primeiro sintoma. Como sempre mantive a calma, mas aquele pensamento de sempre apareceu... “fudeu”. Conheço o meu corpo e sei quando começa o princípio do fim. Dali a 15 minutos a dor de barriga apareceu firme e forte, junto com aquelas voltas dentro da sua barriga, que parece que tem alguma coisa viva e raivosa querendo sair. E eu ali, quase em penico, tentando bolar uma estratégia que me livrasse do sufoco...

Já sei, o banheiro da sala rosa. A sala rosa é a sala de reuniões, aquele banheiro é sempre a salvação da lavoura. Entrei na sala e quando ia, faceira e saltitante, achando que os problemas seriam resolvidos... Alagamento no banheiro da dita sala, água até a entrada da porta, inutilizável. Logicamente eu pensei com a mesma suavidade... “Fudeu de vez...” E agora? Tentei o outro banheiro, mas para a minha infelicidade, estava tendo uma reunião na sala, ou seja, NO WAY. Se vocês conseguem fazer isso tranqüilamente, com platéia, eu não consigo, mesmo em uma situação daquelas!

A outra alternativa era o banheiro do outro setor, que era usado por todos que precisavam, inclusive os visitantes, ou seja, era nojento. Se vocês conseguem fazer isso se equilibrando para não sentar e nem mesmo encostar levemente o traseiro no vaso PODRE, eu não consigo.

E então, e agora Batman? Fiz o que qualquer um faria. Pedi uma carona para a minha amiga e decidi ir para casa (bendita cidade pequena, onde se mora a cinco quadras do SEU vaso sanitário, lindo, limpo e cheiroso). Tentei sair discretamente, para não ter que dar explicações, mas nisso aparece a secretária da chefe. Vendo que não teria jeito, parei para me explicar. Bom, não sou uma pessoa muito chegada a rodeios, ainda mais porque tempo era algo que eu não tinha. Disse a ela de forma curta e grossa:

- Fulana, vou lhe ser sincera. Preciso ir já para casa, estou com uma mega dor de barriga que chego a estar suando mais do que corredor na São Silvestre e os dois banheiros possíveis não estão livres para usar. Por favor, se a chefe perguntar, diga isso a ela... (hahahaha).

Logicamente a minha colega quase passou mal de tanto rir, mas isso era algo a ser resolvido depois. Fomos para a minha casa (graças a Deus sem imprevistos) e ao chegar minha amiga perguntou: - Você demora?

Já viu pergunta mais sem resposta do que essa? E eu lá ia saber quanto tempo ia precisar para resolver o problema... Enfim, tudo certo, algum tempo depois voltei ao trabalho (dei até uns minutos de margem para ter certeza que estava tudo firme no lugar e as pregas novamente acomodadas). Fiz um sinal para avisar a secretária que eu havia voltado, no que ela começou a rir da minha cara novamente... Acabei rindo junto, realmente, era ridículo.

Por isso, meus queridos, tomem cuidado com o charge. É um elemento perigoso e pode causar reações estranhíssimas e incontroláveis no seu corpo. Só sei que, depois dessa, chocolate só em casa, a noite, quando tenho todo o tempo livre... Isso inclui os meus amados brigadeiros. Já pensou ter que encarar um “armagedon” desses por dia? Tô fora!!!!

Engraçado??? Aposto que já passou por uma dessas...


Imagem by Pai Google e foi Flavinha que achou, rindo muito da minha cara, como toda a boa amiga faz numa hora dessas...

- Anne -   

sábado, 12 de abril de 2008

CRÉU!!!!!!


Créu!!!

Mente vazia, oficina do chifrudo. Quando se trata de MSN, então... Mas, como a matéria-prima desse bloguinho risonho é literalmente coisa de doido, resolvi compartilhar com os nossos “queridolhes amigolhes” a conversa emiessiênica que deu origem ao mais espetacular hit parade de todos os tempos... a VERSÃO CRÉU de grandes sucessos nacionais!! O Petê, lá do Vermelho Carne, e a singela mocinha que vos escreve provaram que tem um talento esmagador pra estragar o trabalho dos outros... Fala sério: esse negócio de “créu, créu,créu, créu, créu” é uma bosta, mas que tá na boca do povo ninguém nega... e se o Rei Roberto já cantou Claudinho e Buchecha e o Caetano fez a sua versão Odara para Um Tapinha não Dói, não se espantem se um dia ouvirem no rádio alguma coisa assim:

A Gal: "ando tão a flor da pele, que qualquer créu desses me faz chorar" (ah, chora não...)
O Roberto: "vc meu amigo de créu, meu irmão camarada" (amigo de créu??! que suruba é essa??!)
Ainda o Roberto: "se chorei ou se sorri, o importante é que um créu eu vivi" (pelo jeito, Robertão é adepto da máxima que créu até quando é ruim, é bom!)
Mais Roberto: “na paz do seu créu meus sonhos realizo e me vejo feliz" (ah, pelo menos ele foi romântico, vai!)
Robertão de novo: "Eu te darei um créu meu bem, e o meu amor também" (Robertão é o rei do créu...)
Cauby: "Conceição... se ela créu, ninguém sabe, ninguém viu" (tá dando na moita, né, Conceição? Safadeeeenha!!!)
Caetano: "às vezes no silêncio do créu eu fico imaginando nós dois" (também, pudera... coisa mais desanimada isso de "créu silencioso", né?!)
O Chico: "créu daquela vez como se fosse a últimaaaa..." (nuuussa, quero nem pensar... põe gelo que alivia, colega...)
Chico again:"Créu... afaste de mim esse Créu... afaste de mim esse Créu" (coitado, esse aí traumatizou... acho que o gelinho não deu certo não...não quero nem pensar onde foi que esse créu entrou, viu?)

Ivete Sangalo: "Créu, créreréu, créréu, crécréu" (sei, fia, qual é esse teu "Pererê" de uma perna só...ou seria um Pererê tripé???)
Bruno e Marrone: "do jeito que vc me olha vai dar créu" (aff... não rola nem um beijinho antes?!)
Elis: "quando olhastes bem nos olhos meus e o teu olhar era de créu" (uhú!!!Essa caprichava no tal do olhar 43, aquele assim...)
A Angélica: "vou de créu, cê sabe" (eu não sei de na-da...tô fora!)
Leandro e Leonardo: "entre créus e beijos, é ódio é desejo..." (péra, deixa eu sair da sala primeiro!!!)
Zezé: "créu mais uma vez comigo, uou, uou, uou...” (ela vai, tá? Mas só porque você pediu com jeitinho, não que você tenha talento pra coisa...)
A Xuxa: "créu, créu, créu, a vida é um doce, vida é créu" (ti bunitinhooo... mas não abusa não que tu engorda e, depois de nove meses, ó o lombrigão...)
Bethânia: "e como eu sou feliz... eu quero ver feliz... quem créu comigooo... vemmm... nanananana..." (ah... um "canguru perneta" paz e amor, que meigooo!!)

Fabio Junior: "nem por vc nem por ninguém eu me desfaço dos meus créus"(percebe-se, queridinho...não é a toa que os casamentos não fazem aniversário...será q vc é tão bom assim nisso?)
Adriana Calcanhoto: "eu perco o créu, eu não acho as palavras"(me diz por onde vc andou, vou evitar esse caminho pq não to afim de encontrar nenhum créu perdido...eu, heim?)
Quem gostou pede créu, ops, pede biiiiiiiiis!!! E, como quem canta seus males espanta, e como este bloguinho é altamente democrático e aberto a pessoas talentosas, fica aí o convite para quem também estiver a fim de estragar a música dos outros: deixe aí nos comentários a sua versão créu de algum super sucesso nacional!!! Solta o créu – ops, solta o som!!! (ai, esse solta o créu ficou estranho...)

terça-feira, 1 de abril de 2008

Desventuras em Série - O tal do subtitle


Uns dizem que isso é coincidência... Outros chamam de destino... Outros de falta de sorte... Eu chamo de imã de mico mesmo. Quase posso dizer que já acostumei, afinal... Se não pode vencê-lo... Junte-se a ele... Não, não... Melhor dizendo: se é inevitável... Relaxe e goze... hauahauha.

Então vamos ao caso em questão. Plena segunda feira (EKA), quatro aulas seguidas com a mesma turma. Chego na sala e os alunos em polvorosos, querendo ir à abertura do festival de vídeo, onde iria passar um longa e depois ter um debate com o diretor do filme. Ok, ok... Eles venceram. Vamos lá! Tudo pela educação, pelo conhecimento, pelo contato direto.

Auditório cheio e os professores todos no fundão. Não é motim. É que do fundo da pra "controlar" a turma melhor... Se é que se pode controlar uma turma de jovens sem alguns aparelhinhos daqueles de dar choque, algumas granadas e, no mínimo, uma metralhadora automática (ta bom, fui um tanto dramática!).

Uns 20 minutos depois começa o filme... Aí já era: apagam-se as luzes e começa a zona total!!!! Até aí normal, eu já fiquei feliz que não tacaram fogo em nada... Mas eis que se passam uns 5 minutos e o DVD literalmente engripa. Lá saem os professores pra ver o que acontece! Tem professor que é assim... Não pode ver um problema tecnológico que está lá (no melhor estilo Auxiliar para Assuntos de Informática). É... Sou dessa linhagem! Até aí tudo normal... Produção providenciando novo DVD... Mídia substituída, resolvemos tirar a legenda em inglês, afinal o filme é brasileiro. A produtora diz:

- Não, não pode tirar a legenda.
- Mas está em inglês, não tem necessidade. - diz a profs aqui...
- Não dá pra tirar. É intencional. Tem um porque no filme. É interessante ver se alguém nota. É uma pergunta bem interessante pra ser feita ao diretor no final.
- Então ok...

Fiquei imaginando o que seria o mistério da legenda. Éramos 3 professores na sala de reprodução (reprodução de filmes...). Os 3 se olharam com cara de “ué”... Mas se ela estava dizendo, vamos lá!

O filme agora transcorre normalmente, uma temática interessante, bem filmado e com uma trilha bem sugestiva. Termina o filme e o diretor chega para o debate com os alunos. Mas como sempre, a timidez inicial dos alunos abre espaço pra a função dos mestres: Fazer as perguntas. Os professores da área de áudio e vídeo fazem algumas perguntas, afinal, é a área deles... e eu lá, ainda matutando com o raio da legenda. Não tinha visto nenhuma função nela, não vi nada. Será que não entendi nada? Eis que fico naquela... mais alguma pergunta??? Pela minha função de mestre e a minha imensa curiosidade, levanto a mão pra perguntar e finalmente o microfone chega até mim:

- Gostaria de saber o porque da legenda em inglês no filme? - Pergunto.
- Qual legenda? A da parte narrada em inglês? - Responde perguntando o diretor.
- Não. O filme teve legenda em inglês o tempo todo. - Comecei a achar que algo estava errado... pressentia o mico????
- Estava com legenda? Nossa. Era só apertar o subtitle e tirar. Responde o diretor com cara de desdém.

O auditório quase vem abaixo de tantas risadas. Começo a achar que o fogo teria sido melhor...

- Estou perguntando, porque íamos tirar a legenda e não nos deixaram, nos disseram que isso era intencional e que era pra perguntar a o porquê depois. Justifiquei... já sentindo o vermelhão subindo (pena que não eram as chamas).
- Não, não tem sentido nenhum, era só ter tirado - Responde ele quase dizendo: Oh idiota, sentido oculto??? Poupe-me!!!!
- Ah, ok. Professor é pra pagar mico mesmo! Até vim de blusa pink pra combinar com a minha cara. Tudo bem então. - É... não tinha mais saída... todo mundo rindo muito e olhando pra louca aqui...

O debate continuou e eu lá... Pensando no meu vermelhão e no King Kong (mais um) que paguei... Nem preciso dizer que na saída todos os alunos me zoaram, perguntando se eu sabia onde ficava o subtitle no controle remoto... tudo bem....
Só pra constar... EU SEI ONDE FICA O SUBTITLE!!!!!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Encurralada!!!!


É cada uma que a gente faz quando ainda não tem miolos... Eu tinha mais ou menos uns 16 anos e vento na cabeça (notem que lady!!! Não falei o que eu realmente pensei que tinha na cabeça, que é algo bem menos aceitável).

Foi em um barzinho que vi pela primeira vez o rapaz em questão, daquele tipo que é absolutamente impossível não notar. Lindo, alto, porte atlético, 23 anos e um sorriso maravilhoso. Só pra facilitar o desastre, ele era amigo do namorado da minha prima. Acontece que fazia pouco tempo que ele tinha terminado o namoro com uma dita cuja altamente conhecida na cidade. A fama dela não era nada boa!!! Eu particularmente, a via como uma maluca, psicopata, desgraçadamente perigosa e a mim mesma como um alvo fácil, do tipo leitãozinho gordo em exposição agropecuária.

Pois bem, a maluca culpava a mim (que entrei de gaiato no navio) pela separação deles. Detalhe é que ele era tenente do quartel e ela tinha fornecido o equipamento (se é que vocês me entendem) para praticamente todos os subordinados dele (cabos, soldados e se bobear até os faxineiros). Não sei nem como aquela “galhada” dele entrava na guarita!

Um belo dia eu estava com ele, minha prima e o namorado no apartamento onde eles moravam, quando a maluca bateu na porta (dando chilique já, bem ao modo meigo e sutil dela). Ele me levou para o quarto dele e trancou a porta, só para garantir que a malucona não entrasse e descesse a pancada em mim (confesso que essas horas eu já estava perdendo as pregas de medo). Aí ele lembrou que a varanda do apartamento dela (sim, a psicopata era vizinha dele) encostava com a deles e ela poderia pular para a varanda do quarto dele.

Nessa hora me faltou até sangue nas bochechas (do rosto), porque eu imaginei a bonitona (modo de dizer!) parada ali do outro lado do vidro me olhando com aquela cara de “vou comer o seu rim, sua vadia”! Pelamor, se não fosse alto acho que eu é quem tinha chegado na varanda antes dela, pulado e corrido mais que o Forest! Pensei até em fazer para-quedas com o lençol e avaliei que talvez alguns ossos quebrados fossem bem-vindos naquele momento... achei melhor não!

Resumo da situação... onde foi parar a Anne??? Sim, não me orgulho de dizer isso, mas fui parar embaixo da cama, porque era o único lugar onde a doida não ia me ver (dali da varanda, com cara de comer rim) e também porque não resisto a um clássico! Sinceramente, nessas horas a dignidade vai nem sei eu pra onde (pensei um lugar, mas não vou escrever – lady!!!) e a gente só pensa em salvar o couro (e os dentes)!

O pior foi que, do nada, senti um "corpo estranho" encostando ao meu lado. Imaginem só quem estava embaixo da cama também? O dito cujo, se cagando mais do que eu de medo da descompensada... Resultado, tive que esperar um tempão até a doida desistir, quando ela foi embora eu finalmente saí e fui pra casa. Como ela estava escondida esperando alguém sair (burra ela não era), acabou vendo que era eu quem estava com ele (até então ela só desconfiava). Depois disso ela passou a me seguir com um canivete na bolsa e eu tive que apelar para o meu pai. Minha vontade era chamar o "homem cueca"... 10 real mais o dinheiro do busão me parecia um preço justo a pagar pela minha pele, não dava mais para andar sozinha...

O rapaz pouco provido de coragem eu optei por não ver mais, achei melhor preservar a saúde... Sinceramente, acho que é desde essa época que eu tenho horror a homem cagão...

- Anne -  



Ps.: Ainda bem que cama box não era o caso na época, senão eu tava f*****. A foto é para ilustrar a cara de quem foi "pego no pulo", em todo caso ando treinando a expressão do gatinho, para o caso de precisar salvar a minha vida novamente...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Háim????

Quem vende uma coisa deve saber tudo sobre essa tal coisa, certo? Errado. Pelo menos para o vendedor (surdo?? Burro?? Doido?? Todas as anteriores??) da loja de discos onde, semana passada, tentei comprar um CD da Paula Cole.

- Com licença. Pode me ajudar?

- Cooooom certeza. – ele deu um sorrisinho de vendedor super-ultra-mega-safo.

- Então. Tô procurando um CD da Paula Cole.

- Paula Toller, a senhora quer dizer – e, pra enfatizar o TÓ, ele fez uma cara estranhíssima e desnecessária total, com uma boquinha de chupador de laranja.

- Não, não é Toller. É Cole. Paula Cole.

- Sim, foi o que eu disse: Paula Toller.

- Sim, foi o que você disse, Toller. Eu disse: Cole.

- Claro. Tá aqui, ó. Me acompanhe, por favor.

Aff... por pouco eu não desisto do tal CD, mas ele achou, menos mal. Mas... peraí!!! O que era aquilo, uma pegadinha???? Olhei pra ele com meu olhar mais incrédulo e perplexo.

- Péra, péra, péra, péra, péra. Essa aí é a Paula errada, colega. Tô procurando Paula Cole. C-O-L-E. Cole. Aliás, eu já tenho esse CD.

- Cloe?

Putz, afinal, de onde tinha saído aquele cara???? Será possível que ele nunca assistiu Dawson’s Creek????

- Escuta, vc assistiu Dawson’s Creek, não assistiu? Pelamordedeus, fala que assistiu.

Ele riu como quem pensa: “Bobinha”.

- Assisti, lógico.

- Então, criatura de Deus. Lembra daquela música: “I don’t want to wait... lalalá... lalalála... lalá.. lalalalá... lalalalá...” lembra???? (e esses lalalás todos foram executados com uma série de mímicas e caras e bocas... um arraso de performance...)

- Lembro!!!!

- Pois é, é dela. E não vem de novo com esse negócio de Paula Toller, porque ela não entrou nunquinha na trilha de Dawson’s Creek. Quem entrou foi a Cole. Tem ou não tem???

- Agora já sei quem éam... mas... éam.... pois éam, néam... essa aí a gente não tem, não.

Flavinha soltando fogo pelo narizinho graciosamente arrebitado (porque Flavinha não tem “ventas”, que fique bem claro). O vendedor pressentindo nos olhos de Flavinha a sugestão macabra e desconfortável de o que fazer com o tal CD da Paula Toller (nada pessoal, Paula Toller, mas o carinha me tirou do sério). O vendedor perdendo sua última grande chance de permanecer de bico fechado.

- Não serve um CD do Kid Abelha?

Resumindo: desisti de comprar o CD. Baixei as músicas da Cole via e-mule, mesmo. Esse, pelo menos, ainda entende um pouco de digitação... “I don’t want to wait... lalalá... lalalála... lalá.. lalalalá... lalalalá...”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desventuras em Série - O tal MSN

Bom... Nos tempos modernos os comunicadores instantâneos são imprescindíveis. Mas não estou aqui pra ficar fazendo apologia ao MSN ou mesmo sobre a comunicação moderna. A questão é como esta maravilhosa ferramenta pode te colocar em uma enrascada, sem você saber. Estava começando a dar aula numa faculdade, e estava em plena adaptação à turma de professores, que tinham me recebido muito bem. Trocávamos e-mails para discutir trabalhos e até conversávamos pelo MSN, pra ser mais rápido. Um belo dia passo um relatório para uma professora, falando de alguns trabalhos, de como estavam na minha aula, pois trabalho integrado tem que ser avaliado assim. Tinha mandado o e-mail na hora do almoço e depois do almoço encontro a colega no MSN. Vou falar com ela, pra saber o que ela tinha achado... Ah... Vale ressaltar que eu, na época, não usava meu nome ou apelido no nick do MSN. Eu sempre usava uma trecho de música ou um pensamento. Depois dessa ainda uso o trecho das músicas, mas como subtítulo... hehehehehe. Mas vamos à conversa (só pra ficar claro, eu sou “uma vida não” e os parênteses são os pensamentos na hora). Vai vendo...:

Colega: oi
Uma vida não: oie
Uma vida não: como foi de viagem?
Colega: bem
Colega: não gostei do seu e-mail
Colega: horrível
Uma vida não: ??? (gelando por dentro)
Uma vida não: que email? o que tinha de horrivel?
Colega: palavras secas
Colega: mas ok
Colega: me liga a noute então?
Uma vida não: qual email????? (caraca... escrevi besteira e não percebi???)
Colega: ops noite
Colega: o que mandou agora
Colega: onde escrevi que fiz muito de escrever o e-mail lhe respondendo (olhos já esbugalhados)
Colega: acho que fiz mesmo (lendo o email que tinha mandado pra ver que caca que eu tinha escrito afinal...)
Colega: em outra ocasião jamais falaria de novo com vc (senhor to ferrada... já era este emprego... já era tudo.... fica uma cada que não sei e ela vai me odiar o resto da vida e me ferrar com a coordenação...)
Uma vida não: Colega....
Colega: e se o faço, foi pq senti sua angústia e pq sei que apesar de tudo o que vi naquela noite, ainda (do que ela esta falando???? angustiada eu to agora!!!!! Ela me viu dando aula e fiz algo fora do protocolo??? Será que to lendo tudo errado??? do que diabos ela ta falandooooooo????)
Uma vida não: eu so dei um panorama geral dos trabalhos... desculpe se naum gostou do email
Colega: assim
Colega: trabalhos?
Uma vida não: é (claro, sinto não saber comentar os trabalhos do jeito que você gostaria)
Uma vida não: eu Mila
Uma vida não: Profs... orientação de trabalhos...
Colega: estou confundindo
Colega: rssssssssssssssss
Colega: rssssssssssssss
Uma vida não: :-O (ta de onda ne?)
Colega: perdão amiga
Uma vida não: to assustada (na verdade em pânico - quase perdi as pregas!!!)
Uma vida não: :-O:-O:-O
Colega: putz
Uma vida não: era mim mesmo ou engano puro??? (viu que falei feito indio? Faz ideia então do meu estado psicológico... ou o que tinha sobrado dele...mim: Mila...você: DEVIL)
Colega: claro que não era você
Uma vida não: nossa... gelei (surtei... infartei... chamei o resgate e por pouco não tive um sério caso de insuficiência na força dos esfíncteres!)
Colega: um amigo meu que aprontou feio
Colega: já perdoei ele (sei... sei...to vendo pelo papo cabeludo!)
Uma vida não: falei... meu... o que escrevi de rrado pra ela ficar fula assim...
Colega: seu e-mail ok (ah... depois de tudo isso é só isso que me diz??? ok??? Tem coisa pior do que um simples e seco ok???)
Uma vida não: hahaha
Colega: desculpe querida
Colega: achei que era ele com nick diferente
Uma vida não: puxa...
Colega: rsssssssssssss
Colega: essa foi boa (pq não foi você que ficou do lado de cá né????)
Uma vida não: bom... pelo menos naum era comigo... hehehe
Colega: jamais
* Uma vida não tem importância se não for capaz de impactar positivamente outras vidas... mudou o seu nome para Mila...Colega: e vc, beleza?
Mila...: tudo joia!!!! (vou falar mais o que... abstraia e finja demência... como diria minha mana...)

Depois dessa, pregas refeitas, o coração batendo mais calmo e cancelando o chamado do resgate... resolvi nunca mais tirar o Mila do nick... hehehehehe... Vai que numa próxima não dou conta de desfazer o engano a tempo??? hauahauhauahauahua...